Desbravando as Fronteiras Tecnológicas no Epicentro da Inovação

Desbravando as Fronteiras Tecnológicas no Epicentro da Inovação

O avanço da Inteligência Artificial (IA) acontece numa velocidade cada vez mais vertiginosa, impondo a necessidade crucial de compreender como essas inovações podem não apenas impulsionar o desenvolvimento, mas também salvaguardar as organizações, gerando valor de forma contundente.

Dentro desse espetáculo de inovações, algumas impulsionadas pela IA, outras instrumentalizando o crescimento seguro das operações, surge uma nova visão sobre modelos operacionais. Como ressalta Boemeke, surge o ‘Franchising’, um modelo de gestão inovador que estabelece uma parceria estratégica entre CIOs e as áreas de negócios. Essa sinergia visa compartilhar liderança, assegurando que projetos cruciais, demandando o apoio de ambas as áreas, se desenvolvam conjuntamente, garantindo uma operação orientada para o sucesso.

Desse cenário emerge a proposta de modelos de negócios sustentáveis, impulsionados por tecnologias que não apenas estabelecem infraestrutura, governança e escalabilidade operacional, mas oferecem uma miríade de benefícios, desde a confiança na proteção de dados até a implementação de operações sustentáveis no ecossistema operacional.

A adoção dessas tecnologias, como sempre, está intrinsecamente ligada às metas comerciais e à posição estratégica atual de cada organização. Se os objetivos de negócios não estão sendo atingidos, é um sinal de que o verdadeiro valor da solução proposta não está sendo totalmente explorado.

O conhecimento das prioridades de negócios para a geração de valor, conforme delineado pela Gartner, torna-se vital. Em um cenário de volatilidade econômica e social, prosperar exige eficiência operacional, produtividade elevada e a liderança no desenvolvimento de novos modelos de negócios.

Entretanto, o atual cenário de mudanças constantes demanda resiliência e flexibilidade para abraçar diversas facetas, desde acelerar a transformação dos negócios até enfrentar desafios como segurança cibernética, experiência do cliente, análise de dados, liderança executiva e o impacto das tecnologias em todos os setores e funções de trabalho.

Nesse contexto, o Guia das Top 10 Tendências Tecnológicas Estratégicas 2024 da Gartner surge como um farol, apontando as prioridades de investimento para as empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar, ancorado em indicadores de negócios que são fundamentais para a geração de valor.

Indicadores-Chave para a Prosperidade Empresarial

• 1. Segurança: Detalhados procedimentos de controle, monitorando de forma consistente implementações em busca de possíveis problemas. Isso possibilita soluções remotas e escalonadas, acelerando o ciclo do modelo à produção e reduzindo significativamente o tempo para identificar e resolver problemas.
  
  
• 2. Crescimento: Empresas são encorajadas a criar interfaces personalizadas, conectando aplicativos essenciais ao trabalho, construindo um portfólio digital diversificado para atender às capacidades e necessidades dos usuários. A automação de políticas de segurança, atualizações e licenciamento de componentes é uma peça chave nesse processo.
  
  
• 3. Entrega de Valor: Estratégias que abrangem conectividade e gestão da mobilidade, otimizando o uso do tempo dos funcionários, especialmente equipes de campo. A implementação remota de aplicativos e o gerenciamento de mudanças automatizado proporcionam eficiência operacional, permitindo que a equipe de suporte foque em atividades estratégicas.
  
  
• 4. Gestão de Risco e Segurança: A gestão eficaz de ferramentas de segurança é essencial, incorporando políticas de uso e estabelecendo sistemas para registrar dados. Este ponto focaliza a proteção de dados, aplicativos de segurança e contenção de riscos, visando a transparência, governança organizacional, privacidade e políticas.
  
  
• 5. Gestão Contínua de Exposição ao Risco: Essa abordagem alinha avaliações de exposição ao risco com projetos de negócios específicos, concentrando-se em gestão de riscos cibernéticos, otimização da postura de tratamento de dados e segurança, além de detectar, investigar e responder a ameaças.
  
  
• 6. Tecnologias Sustentáveis: Uma estrutura de soluções digitais dedicadas a resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), visando o equilíbrio ecológico e os direitos humanos. O foco recai sobre o meio ambiente, sociedade e governança, prevendo que até 2027, 25% dos CIOs terão sua remuneração vinculada ao impacto da tecnologia sustentável.
  
  
• 7. Plataformas: Criar e operar plataformas internas de autoatendimento é uma disciplina que promove a convergência de infraestruturas complexas, plataformas digitais, serviços e conhecimento. Espera-se que até 2026, 80% das organizações de engenharia de software estabeleçam equipes de plataforma para fornecer serviços, componentes e ferramentas reutilizáveis.
  
  
• 8. Desenvolvimento de IA Aumentada: Incorporar um sistema de design com componentes reutilizáveis de design de interface do usuário (UI), capacitando a IA como assistente de codificação e ferramentas de teste. Até 2028, prevê-se que 75% dos engenheiros de software corporativo usem assistentes de codificação de IA.
  
  
• 9. Democratização da IA Generativa: Oferecer potencial para automatizar uma variedade de tarefas, impulsionando a produtividade e reduzindo custos. A democratização da IA generativa exigirá forte governança e práticas responsáveis de IA, prevendo que até 2026, mais de 80% das empresas terão usado APIs de IA generativa e modelos de IA.
  
  
• 10. Força de Trabalho Impulsionada pela Conectividade: Otimizar o valor fornecido pela equipe através de uma estratégia que combina tecnologia inteligente, análise da força de trabalho e aprimoramento de habilidades. Espera-se que até 2027, 25% dos CIOs usem iniciativas de força de trabalho conectada para reduzir pela metade o tempo de competência para funções-chave.

Conclusão:

Cada uma dessas tendências é um elemento vital para o sucesso e a evolução das organizações em meio à revolução tecnológica. Ao adotar uma abordagem estratégica, as empresas podem não apenas sobreviver, mas prosperar, enfrentando os desafios com resiliência e abraçando as oportunidades com agilidade. Nesse horizonte tecnológico em constante mutação, a adaptação torna-se a chave-mestra para desbloquear o potencial máximo de inovação e crescimento sustentável.