O papel estratégico da gestão de riscos e auditoria interna na governança corporativa

O papel estratégico da gestão de riscos e auditoria interna na governança corporativa

Os conselhos de administração do setor de serviços financeiros têm enfrentado crescente pressão para aprimorar a governança de suas organizações, tanto por meio de novas regras regulatórias como também pelas expectativas dos investidores e outras partes interessadas. Nesse contexto, a gestão de riscos e a auditoria interna têm assumido um papel cada vez mais estratégico.

A gestão de riscos é crucial para garantir a eficácia da governança geral, mas transformar as diversas funções de gerenciamento de riscos em uma disciplina incorporada em toda a empresa e vista como um ativo estratégico é um grande desafio. É fundamental que haja uma convergência das soluções de conformidade existentes, que integrem requisitos financeiros, operacionais, de risco e regulatórios, para que o gerenciamento de riscos possa ser plenamente eficaz.

A auditoria interna também desempenha um papel fundamental na estrutura de governança corporativa. Como linha de defesa, a auditoria interna fornece garantia sobre a eficácia da governança, gerenciamento de riscos e controles internos. No entanto, pesquisas recentes indicam que muitos executivos de auditoria ainda consideram que a função tem pouca ou nenhuma influência dentro da organização.

A sinergia entre as funções de gestão de riscos e auditoria interna é fundamental para garantir sua eficácia dentro da organização. É necessário ter habilidades relevantes à medida que as organizações crescem e se desenvolvem, incluindo conhecimento em riscos e controles operacionais e de TI. Além disso, é fundamental que haja uma coordenação efetiva entre as tarefas de ambas as funções para evitar lacunas nos controles ou duplicação desnecessária de trabalho.

Em um ambiente em que as organizações de serviços financeiros enfrentam uma variedade de ameaças, é essencial que os pontos fracos internos sejam identificados e gerenciados adequadamente. A implementação efetiva de uma estrutura de governança corporativa que envolve gestão de riscos e auditoria interna é crucial para minimizar os riscos e garantir a sustentabilidade e o sucesso das organizações do setor financeiro.

Governança corporativa é um assunto de extrema importância para o setor financeiro, pois está diretamente ligada à eficácia da gestão de riscos e das auditorias internas. A governança é um processo contínuo que visa aprimorar a transparência, a responsabilidade e a tomada de decisão dentro das organizações. Por isso, a pressão por uma governança mais efetiva vem de diversos setores, incluindo os investidores, agências reguladoras e partes interessadas.

Para atender às expectativas desses setores, a gestão de riscos tem se tornado cada vez mais importante. É fundamental que as organizações possuam uma visão estratégica sobre os riscos a que estão expostas e que possuam as ferramentas e estruturas necessárias para gerenciá-los de forma eficaz. Isso inclui a definição de políticas internas claras, o estabelecimento de comitês especializados e a contratação de profissionais especializados em gerenciamento de riscos.

Por outro lado, a auditoria interna também é um componente essencial da governança corporativa. É responsável por garantir a eficácia dos controles internos, da gestão de riscos e da governança em geral. Para que essa função seja efetiva, é necessário que a equipe de auditoria interna tenha habilidades atualizadas e relevantes para lidar com os novos desafios que surgem à medida que as organizações crescem e se desenvolvem.

A sinergia entre as funções de gestão de riscos e auditoria interna é fundamental para uma governança eficaz. É importante que as atribuições de cada função sejam bem definidas e coordenadas, a fim de evitar lacunas nos controles e duplicação desnecessária de trabalho. Somente dessa forma é possível garantir que a gestão de riscos e a auditoria interna sejam vistas como ativos estratégicos pela organização. E assim, possam contribuir para a construção de uma governança mais eficaz e transparente.