A Importância da Farmacovigilância na Indústria Farmacêutica

A Importância da Farmacovigilância na Indústria Farmacêutica

Farmacêutico e Biotecnologia

A indústria farmacêutica tem um papel crucial na melhoria da qualidade de vida das pessoas, desenvolvendo, produzindo e comercializando medicamentos e outros produtos de saúde com o objetivo de prevenir, diagnosticar, tratar ou curar doenças. No entanto, esses produtos podem ter efeitos adversos, que são reações prejudiciais e não intencionais que ocorrem após o uso, podendo causar danos à saúde dos pacientes e até mesmo levar à morte. É por isso que a indústria farmacêutica deve realizar um processo chamado farmacovigilância.

A farmacovigilância na indústria farmacêutica envolve várias etapas, desde a pesquisa e o desenvolvimento, passando pela produção e a distribuição, até o pós-venda e o pós-comercialização. Em cada etapa, a indústria farmacêutica deve seguir as normas e regulamentações nacionais e internacionais, como a ANVISA, a FDA, a EMA, entre outras, que estabelecem os requisitos e as responsabilidades para a realização da farmacovigilância.

A farmacovigilância é a ciência que estuda os efeitos adversos dos medicamentos e outros produtos de saúde, com o objetivo de identificar, prevenir, monitorar e comunicar os eventos adversos relacionados ao uso desses produtos. A farmacovigilância é uma atividade essencial para garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos e outros produtos de saúde, bem como para avaliar os benefícios e os riscos desses produtos, permitindo tomar medidas para minimizar os danos e maximizar os benefícios.

A farmacovigilância é importante por vários motivos, entre eles: proteger a saúde pública e a segurança dos pacientes, evitando ou reduzindo os efeitos adversos dos medicamentos e outros produtos de saúde, que podem causar morbidade, mortalidade, incapacidade e custos adicionais ao sistema de saúde. Além disso, promove o uso racional dos medicamentos e outros produtos de saúde, orientando os profissionais de saúde e os pacientes sobre as indicações, as contraindicações, as interações, as doses, as vias de administração, os efeitos colaterais, as precauções e as advertências dos produtos, bem como sobre as medidas a serem tomadas em caso de eventos adversos.

Para implementar a farmacovigilância, é preciso seguir alguns passos, como: coletar os dados sobre os eventos adversos, utilizando fontes como relatos espontâneos, estudos clínicos, estudos epidemiológicos, literatura científica, mídia, redes sociais, entre outras.

Após a coleta de dados, é necessário analisar e avaliar os eventos adversos, utilizando métodos estatísticos e epidemiológicos, para determinar a causalidade, a frequência, a gravidade, a prevenibilidade e a importância dos eventos. Em seguida, é preciso tomar medidas para prevenir, minimizar ou eliminar os riscos, como alterar a bula, restringir o uso, suspender a venda, retirar o produto do mercado, entre outras.

Além disso, é fundamental comunicar os resultados da farmacovigilância aos profissionais de saúde, aos pacientes, às autoridades regulatórias e ao público em geral, por meio de alertas, boletins, relatórios, publicações, conferências, cursos, sites, redes sociais, entre outros. A comunicação deve ser clara, precisa, objetiva, relevante, oportuna e compreensível, para informar, educar, orientar e conscientizar sobre os benefícios e os riscos dos medicamentos e outros produtos de saúde.

Por fim, é importante monitorar a eficácia e a efetividade das medidas tomadas, para verificar se os riscos foram prevenidos, minimizados ou eliminados, e se os benefícios foram maximizados. A monitoração deve ser contínua, sistemática, proativa e reativa, para detectar, avaliar e responder a novos eventos adversos, a mudanças nos eventos conhecidos e a tendências emergentes.

A implementação da farmacovigilância na indústria farmacêutica requer uma equipe multidisciplinar, composta por farmacêuticos, médicos, enfermeiros, biólogos, químicos, estatísticos, epidemiologistas, informáticos, comunicadores, entre outros, que devem trabalhar de forma integrada, colaborativa, ética e responsável. Além disso, requer infraestrutura, recursos, tecnologias, sistemas, processos, políticas, procedimentos, normas, regulamentos, diretrizes, padrões, indicadores, metas, planos, programas, projetos, atividades, tarefas, entre outros, que devem ser planejados, organizados, dirigidos, controlados, avaliados e melhorados de forma contínua, sistemática, proativa e reativa.

A farmacovigilância é um compromisso da indústria farmacêutica com a saúde pública e a segurança dos pacientes, que deve ser assumido, cumprido e demonstrado de forma transparente, confiável, credível e sustentável, para garantir a confiança, a satisfação, a lealdade, a adesão, a preferência, a recomendação e a defesa dos profissionais de saúde, dos pacientes, das autoridades regulatórias e do público em geral.

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