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Controles internos: como garantir sua eficácia

Controles internos: como garantir
sua eficácia

GRC, ISO 31000, RISCOS

Controles internos: como garantir sua eficácia

Você provavelmente já ouviu o ditado “quanto maior o risco, maior a recompensa”, mas no mundo corporativo, provavelmente é o contrário, certo? Para evitar que fatores internos e externos ameacem o alcance dos objetivos organizacionais, a gestão de riscos aliada ao controle interno é essencial.

Em seguida, saiba mais sobre o que são controles internos e como defini-los e testá-los de forma eficaz para gerar resultados em sua organização.

O que é controle interno?

Controles internos são ações, procedimentos ou mecanismos que, se implementados, podem atuar sobre um risco, alterando sua probabilidade ou impacto.

Existem dois tipos de controles:

Preventivos: visa prevenir resultados indesejados antes que eles ocorram.

Detectivos: Detectar erros ou anomalias que podem ter ocorrido ou estão ocorrendo no momento.

Por que o controle interno é tão importante?

O principal benefício dos controles internos é a proteção que oferecem contra riscos ou eventos inesperados. Além disso, a definição e o cumprimento adequados dos controles permitem:

  • Aumentar a segurança da organização;
  • Melhorar a eficiência das operações;
  • Diminuir custos;
  • Reduzir erros ou esforços desnecessários;

Garantir o cumprimento das leis e regulamentos estatutários.

Além disso, demonstrar esforços de gerenciamento de risco pode aumentar a confiança de clientes e partes interessadas, dando à sua organização uma vantagem sobre concorrentes menos preparados.

Definir controle

O controle é como garantir que o risco esteja em um nível aceitável, suficiente para não colocar em risco os objetivos da organização.

Lembre-se de que cada organização enfrenta riscos diferentes, pois podem ser afetadas de maneira diferente, dependendo de seu acompanhamento.

Portanto, para definir efetivamente os controles, certifique-se de que:

  • objetivos organizacionais tenham sido claramente definidos;
  • e que os riscos potenciais tenham sido identificados e avaliados.

Uma vez conhecido um risco, conseguimos mapear suas principais causas e o impacto (magnitude) desse risco na organização. Posteriormente, os controles necessários podem ser estabelecidos e implementados para mitigar as causas do risco de mapeamento.

Controle de teste

Agora que você implementou controles de risco, como você testa ou verifica se eles funcionam?

Os testes de controle servem principalmente para confirmar se o controle é eficaz na mitigação do fator de risco, ou seja, se é possível transformar o risco original em risco residual de acordo com o apetite de risco da organização.

Vale lembrar:

Apetite de risco: é o nível aceitável de risco que uma organização está disposta a assumir para atingir seus objetivos.

Teste de controle de prioridade

Para uma organização com centenas ou mesmo milhares de controles internos, seria impraticável testar todos eles, certo? Por isso é importante analisar cada controle e determinar seu impacto na organização. Isso determina a natureza e a frequência dos testes que devem ser realizados.

Dependendo dos regulamentos ou padrões de conformidade que se aplicam à organização (como SOX, GDPR, HIPAA ou PCI), o processo de teste e os controles que são testados em primeiro lugar devem seguir essas diretrizes.

Tipo de teste

Teste de Eficiência (Desenho)

Com um escopo mais limitado, esse tipo de teste é projetado para determinar se um controle é efetivamente projetado para reduzir os fatores de risco.

Mais comumente usados na primeira linha de defesa: o proprietário do controle ou os funcionários que trabalham no campo todos os dias para avaliar a eficácia do controle.

Teste de eficácia

Em uma escala mais ampla, o objetivo de tal teste é testar dentro de um período de tempo específico se o controle é realizado dentro dos requisitos do plano/design.

Mais comumente usado na segunda linha de defesa: auditores internos.

Conclusão

Podemos dizer que um controle é eficaz quando busca reduzir ou gerenciar o risco que pretende modificar, ou seja, quando:

  • Devidamente projetado para lidar com riscos previstos;
  • Ele aborda a maioria/todos os riscos;
  • funciona como esperado (confiável);
  • Corra na hora certa e rápido o suficiente.

Monitorar e reavaliar os controles internos com uma frequência adequada ajudará você a planejar e priorizar as ações de gerenciamento de riscos e tomar melhores decisões.

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